Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente" [ Chico Xavier ]


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Criança Índigo: conhecendo seu filho





Minha filha teve uma infância muito tranquila, com um desenvolvimento cognitivo rápido e uma capacidade de liderança nata, apesar de ser reservada. Digo sempre que ela foi um oásis na minha minha vida, perfeita, afetuosa, tranquila, sensível mas não ao extremo, na medida certa. Só uma coisa me incomodava, ela tinha problemas respiratórios (não graves) que contornamos com homeopatia, e depois do tratamento nunca mais teve uma crise de amigdalite, posteriormente houve uma intervenção cirúrgica , retirada da adenoide e correção do septo. Muito responsável, determinada quando se interessa e nunca precisei sentar com ela para fazer dever ou estudar, raras foram as vezes que me pediu ajuda e sempre se saiu muito bem.
Nasceu meu segundo filho, perfeito, ligado, nasceu de olho aberto e embora afirmem que recém nascidos não sorriem, ele sorriu, olhou tudo em volta e não dormiu enquanto não foi levado para mim no quarto. Não tenho reclamações, saudável ao extremo, raras as vezes que vai ao médico, tão forte que recentemente teve pneumonia e não teve nem um episódio de febre ou prostração. Só descobri porque estava tossindo e normalmente ele não tosse.
Quando era pequeno dormia a noite toda, mamava em demasia e aos 4 meses teve que receber complemento do leite. Só aceitou leite de vaca e longa vida, sem açucar, puro. Era extremamente elétrico, atento, sabia de tudo e dava conta de tudo. Andou e falou aos 10 meses, sua frase predileta era "eu sei"; foi uma das primeiras que aprendeu. Construia frases completas e tinha muito vocabulário desde um ano e meio, incorporava e rapidamente aplicava as palavras novas que escutava. Ás vezes eu tinha que explicar o significado e aplicação das palavras porque ele logo queria usá-la.
Livros todas as noites, brinquedo de rua como patins, bicicleta, carrinho de rolimã e skate; desde os dois anos e meio andava de bicicleta e todos esses brinquedos que citei. Sofri, vigiando, correndo atrás para ele não se espatifar no chão, não que resolvesse, ele sempre caia, levantava e continuava. Certa vez eu estava na faculdade e minha mãe me ligou, ele tinha caído e rachou a testa, foram 8 pontos sem anestesia, chorou no dois primeiros e depois não calou mais a boca puxando assunto com o médico.
Resumindo: fala demais, sabe de tudo, aprende tudo que lhe despertava interesse, gosta de ouvir e ver e aprende muito assim, não aceita um não "porque eu to mandando", mas se tiver uma razão que qualquer adulto entenderia, aceita. Na escola aprendia sem prestar atenção porque o sistema de ensino era leitura em voz alta, escutava sempre prestando atenção em outras coisa e sempre aprendeu. Muito sensível e seguro quanto aos seus sentimento: quando quer carinho e se sente carente, diz o que estar sentindo e pede o que lhe vai satisfazer. Não tem medo de questionar nada nem ninguém, se acreditar que não tem necessidade daquilo que estão lhe impondo. Só atende uma ordem se eu disse: meu filho estou precisando muito da sua ajuda porque eu não consigo fazer tudo sozinha então me ajuda com isso? Aos 11 anos aprendeu a tocar violão sozinho, em casa e usando a internet. Já toca melhor que eu.
Vou precisar mudá-lo de escola porque no sistema público de ensino: "leia e aprenda sozinho", está tendo dificuldade. Para compensar eu estudo todos os dias com ele "lendo em voz alta e fazendo com que leia também", foi o que ajudou. Não que eu não goste de estudar com ele, mas ele precisa ser melhor estimulado. Até a 4a. série, tirava notas excelentes e tinha um rendimento fabuloso; foi passar para a escola pública ficou complicado.
No próximo post vou relatar sobre as criancas índigo e porque acho que meu filho é uma.

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