Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente" [ Chico Xavier ]


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Silêncio Mental

Será que  alguém cujos pensamentos são do tipo matraca desorientada, aqueles que não calam a boca hora nenhuma, tem algum problema neurológico, psiquiatro ou coisa do gênero? 
Eu não sei se alguém se sente como eu mas, tempo livre é tempo de tagarelice mental. A p. da minha cabeça não para de falar um minuto sequer e fica o tempo todo me dando lição de moral, dando lição de moral nos outros, e questionando incessantemente qualquer coisa que ache questionável. E não tenho pensamentos negativos não, somente argumentação, uma estranha necessidade de falar sobre tudo. 
Preciso reformular meus hábitos e aprender a ficar calada mentalmente. Encontrei uma matéria sobre o assunto no site Acesso ao Insight :

A mente não produz pensamentos se não for estimulada pela verbalização habitual. Só quando nos treinarmos numa prática constante no sentido de parar a verbalização, a mente poderá experimentar as coisas como elas na verdade são. Silenciando a mente, poderemos experimentar a verdadeira paz. Enquanto vários tipos de pensamentos agitarem a mente, não poderemos experimentar cem por cento de paz.

A paz não é um pensamento, não é um conceito, é uma experiência não verbal. Uma pessoa pode permanecer nesse estado de paz por até sete dias. Mas para alcançar esse estado de completa paz mental, é necessário um treinamento gradual para desacelerar os pensamentos. Uma vez desacelerados, a mente passa a não se alimentar de novos pensamentos.


Preciso desenvolver essa capacidade, acredito que poderei  

prestar mais atenção à minha volta se for capaz de calar 

minha boca mental. Quero muito essa paz.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

EDUARDO SPORH



Esse brasileiro me deixou completamente fascinada. Eu não conheço muito da literatura fantástica brasileira, que é o gênero que mais gosto. Sair da realidade para mundos onde o sobrenatural é concebível e vive em meio ao natural é relaxante e estimulante ao mesmo tempo. O modo como me interessei e conheci Eduardo Spohr foi normal, em uma livraria comum de um shopping center em Brasília, mas, quando li o prospecto, quis sentar e ler o livro ali mesmo. Quase comprei na mesma hora, mas, como eu tenho uma política de contenção de consumismo, em que eu somente compro após algumas vezes tendo certeza de que realmente desejo o objeto de interesse, não o comprei.


Voltei pra casa e namorei por mais de um mês o livro, pelos sites. Agora sou uma fã (e só não sou de carteirinha porque evito filiações em organizações, rrsr), compro recomendo e me maravilho com suas obras. Por quê? Pense em alguém que consegue escrever uma história estimulante e com um português delicioso, que valoriza nossa língua sem ser um pé no saco e interrelaciona culturas e ambientes sem perder o foco: esse alguém é Eduardo Spohr. O primeiro livro que li foi os Herdeiros de Atlântida, livro 1 da série filhos do Éden. Gosto de todo tipo de literatura fantástica desde que ela não seja só um romance água com açúcar Gosto de ação, histórias com fundamentação realista e uma certa dose de humor e amor, porque não. Spohr consegue conectar-se a história e construir uma fantasia com elementos da história humana, isso pra mim é absolutamente fantástico. Melhor ainda é ser brasileiro e estar acessível, o que dificilmente acontece com escritores estrangeiros que são os mais conhecidos em literatura fantástica. Minha dica: Herdeiros de Atlântida de Eduardo Spohr.




domingo, 2 de novembro de 2014

Buraco Negro

Sabe quando você sente um enorne vazio no peito, feito um buraco negro? Por mais que voce tente preencher, entulhando um monte de atividades e priorizando suas metas e objetivos para que seu esforço seja bem direcionado, o vazio esta lá - gritante. Eu tenho essa sensação porque abandonei uma coisa que gosto pra focar outra que, apesar de gostar também, é mais como uma questão de sobrevivencia futura. Então deixei tudo, ou pelo menos quase tudo, pra estudar. Não me arrependo, mas sei que a falta que escrever me faz nunca foi substituida satisfatóriamente por qualquer outra atividade. É como comer e continuar. com fome, dormir e continuar com sono, rir com uma parte chorando. As pessoas fazem isso o tempo todo, verdade. A questão é: EU não quero ter que amputar uma parte de mim pra outra poder ter mais espaço. Preciso achar o contrapeso e sei que será complicado porque amo escrever. Mas também amo outras coisas, assim, vamos recorrer à amada e secular Matemática - vou ter que me dividir ainda mais ora ver se multiplico meus motivos de sorrir, de estar feliz comigo mesma. Tá certo, vai ser um baita desafio. Mas quem viveu tudo que vivi ate hoje, não tem medo de mais um. B-)