Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente" [ Chico Xavier ]


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O falso mito da gordura vilâ



Esqueça a pirâmide alimentar: indústria de alimentos vêm tapeando nutricionistas por 50 anos

Primeiro estudo sobre doenças do coração foi patrocinado pela indústria açucareira para culpar a gordura e absolver o açúcar

POR Fabio Marton ATUALIZADO EM 15/09/2016




Qualquer um que já tentou abandonar o estilo de vida pizza-refri-televisão pela granola conhece o dilema: as notícias sobre o que vai certamente fazer você viver até os 120 e o que vai entupir suas artérias simplesmente não fazem sentido. Toda a hora tem algo entrando ou saindo do sagrado index de alimentos malignos. (Dê uma olhada nos links – em menos de um ano, duas notícias da SUPER disseram que o ovo é mocinho e vilão.)

A bagunça podia ser só consequência de um novo front científico sendo estudado por vários ângulos. Mas esta é uma história com vilões. Um artigo do cardiologista Staton Glantz, da Universidade da Califórnia, São Francisco, revelou o mais influente caso de corrupção na pesquisa nutricional: o primeiríssimo estudo sobre a relação entre alimentação e doenças do coração, publicado em 1967, foi secretamente patrocinado pela Sugar Research Foundation (Fundação para Pesquisa do Açúcar), ou seja, bancado pela indústria açucareira. Os três cientistas receberam 50 mil dólares para concluir que a gordura, e não o açúcar, era a culpada pelos problemas cardíacos. Recomendando uma dieta com menos gorduras e, consequentemente, mais carboidratos (grupo químico dos açúcares e amido).


“Eles conseguiram descarrilar a discussão sobre o açúcar por décadas”, afirma Staton, ao The New York Times. “Pode parecer história antiga, mas os efeitos desse estudo reverberam até hoje.”


O artigo de 1967 foi imensamente influente. Basta olhar na prateleira de supermercado: iogurte desnatado açucarado é uma coisa simplesmente (perdão a quem comprou ontem) estúpida. Ainda hoje, autoridades governamentais receitam uma dieta baseada em pouca gordura e muito carboidrato. Isso aparece na velha pirâmide alimentar que você aprendeu na escola: a base é uma cacetada de pão, arroz e macarrão, seguido por frutas (que têm frutose, um tipo de açúcar), com coisas gordurosas aparecendo numa pontinha lá em cima.


A crise de obesidade atual pode ser uma consequência dessas recomendações deturpadas. As pessoas ainda acham que estão fazendo um favor a si mesmas enfiando três colheres de achocolatado em leite desnatado. Ah, e a granola: cheia de açúcar, ela não é melhor que enfiar na cara um bolão de chocolate.


O consenso hoje em dia não é que você devia viver como um esquimó e comer banha de baleia com banha de alce. O açúcar é definitivamente um vilão, mas a gordura ainda está no banco dos réus. Tem boa e tem ruim, e a controvérsia continua. Mas já sabe que gordura de menos e açúcar demais fazem você comer mais. E ser gordo não é uma boa notícia para o coração.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Bolo de cenoura low carb


Super fácil e saboroso! Uma opção de café da manhã pra variar.


Ingredientes
2 ovos;
1 cenoura média;
2 c s mel
3 colher de sopa de coco ralado sem açúcar ;
3  colheres de creme de leite;
1 c chá fermento cheia;
1/4 colher chá bicarbonato.

Modo de fazer
Separe o bicarbonato e o fermento. Bata o resto no liquidificador e depois misture o fermento e bicarbonato.
Leve ao forno observando quando estiver corado, espete um garfo, saindo limpo, desligue.

Variações: Pode-se acrescentar uma banana verde ou madura conforme o gosto, na massa, além de polvilhar com canela.

Lembre-se, se a intenção for perder peso, cautela na hora de acrescentar a banana que pode ter em média 22 carboidratos, já a cenoura tem apenas 8 gr de carbos.







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Cristina Mayrink